No dia 17 de maio os médicos Dr. Bruno Naves, coordenador do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Madre Teresa (HMT) juntamente com o Dr. Carlos Eduardo Miranda, Eletrofisiologista e preceptor da residência em Cardiologia do HMT, foram convidados pela Bayer para discursar no evento: Anticoagulação na Prática Clínica: Direito ao X da Questão.
No encontro, os médicos discutiram sobre as atuais diretrizes para tratamentos que fazem o uso de anticoagulantes em casos de Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar. Os especialistas também realizaram uma profunda discussão sobre Fibrilação Atrial, que destacou a importância da anticoagulação adequada para cada paciente, bem como as doses ministradas.
“Hoje, já existem medicações anticoagulantes que permitem um tratamento seguro e eficaz, que evitam complicações e recorrências de eventos aos pacientes. Além disso, a interação entre as especialidades da cardiologia e angiologia faz toda a diferença no cuidado seguro. ”, explicam os médicos.
O que é Trombose Venosa Profunda?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) a trombose atinge, por ano, 180 mil pessoas no Brasil. Trata-se da formação de um trombo (coágulo) dentro de uma veia que dificulta ou impede a passagem do sangue que está retornando ao coração naquele segmento. Ela pode acontecer em qualquer veia do corpo mas, normalmente, de 85 a 95% vezes acometem os membros inferiores como: veias da perna, da coxa ou até mesmo na região do quadril, sendo mais grave quanto mais alta ela for.
O que é Fibrilação Atrial?
A chamada fibrilação atrial é um tipo de arritmia caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do átrio, que pode atinge de 2 a 4% da população mundial, sendo mais comum em pessoas idosas. O tratamento consiste na anticoagulação para os pacientes elegíveis, no tratamento dos fatores de risco e na manutenção do ritmo normal, que pode ocorrer através do uso de medicamentos ou através da ablação por cateter. O procedimento minimamente invasivo, realizado no Madre Teresa, tem por objetivo isolar os focos elétricos que geram a arritmia.