Author: Produção Vector

O coordenador e chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Madre Teresa – HMT, Dr. Roberto Leal é um dos pioneiros da neurocirurgia da base do crânio no mundo. Além dos mais de 100 artigos publicados, o neurocirurgião também possui coautoria em diversos capítulos de livros e participação como coeditor de grandes obras.

Além disso, o neurocirurgião é constantemente prestigiado nos mais diversos congressos e encontros sobre a especialidade ao redor do mundo. O mais recente foi em Bogotá, no congresso Mundial de Neurocirurgia, onde o Dr. Roberto Leal foi enaltecido pelo Prof. Samii – um dos maiores ícones da neurocirurgia que reconheceu a neurocirurgia brasileira na figura do médico mineiro.

Confira abaixo e na íntegra, esse reconhecimento narrado e escrito pelo renomado neurocirurgião, professor Dr. Sebastião Gusmão.

“No recente Congresso Mundial de Neurocirurgia, em Bogotá, o Prof. Samii, após assistir a conferência do Dr. Roberto Leal sobre sua vasta experiência na cirurgia dos schwannomas do vestibular, definiu o colega brasileiro como um dos seus seguidores na excelência microcirurgica dos referidos tumores.

Prof. Samii era o coordenador e moderador da sessão em que ele próprio discursaria, e, simplesmente avaliou dizendo que o Dr. Roberto leal Silveira aprendeu 99% da técnica do que ele próprio faz na microcirurgia dos Schwannomas do Vestibular, nas ainda advertiu que o Dr Roberto Leal deveria atingir os 100%. A fala do Prof. Samii, aprovando e validando a excelência do Dr. Roberto Leal.

Esta é uma avaliação de peso, pois Samii e Yasargil são os ícones vivos da neurocirurgia. Só podemos compará-los aos dois ícones do passado: Horsley e Cushing.

Na vida só se realiza grandes feitos com muito trabalho e paixão. Acompanhei e participei da trajetória neurocirúrgica do Dr. Roberto Leal nas últimas três décadas. E sou testemunha do quanto de inspiração e transpiração lhe custou para adquirir a excelência microneurocirúrgica. Na verdade, esta excelência lhe custou uma vida.

Quando opera um schwannoma do vestibular o Dr. Roberto Leal parece estabelecer uma luta com respeito contra o tumor. E nesta contenda ele prima em todos os detalhes, não admitindo nada menos que a excelência. E a luta termina sempre com pouco sangue e vitória da vida.

O Prof. Samii na verdade reconheceu a excelência da neurocirurgia brasileira na figura do colega mineiro. Ao Dr. Roberto Leal manifestamos nossa gratidão e admiração por dignificar a neurocirurgia brasileira”.

Desde 1992 a equipe de Cirurgia Torácica e Endoscópica Respiratória do Hospital Madre Teresa (HMT) é referência em atuação e realização de procedimentos complexos e inovadores. O know-how da equipe está associado ao maior serviço de Pneumologia privada do estado, atrelado a Radiologia dedicada ao tórax, onde é possível realizar o rastreamento do câncer de pulmão.

Sempre a frente, a instituição também é a única a realizar em toda Minas Gerais, a Criobiópsia – procedimento que permite a obtenção de tecido pulmonar para o diagnóstico e tratamento de doenças bronco pulmonares, incluindo câncer de pulmão, a partir do uso de alta tecnologia aliada a baixas temperaturas.

A equipe, formada por renomados especialistas em Cirurgia Torácica, realiza ainda procedimentos como: Simpatectomia, Lobectomia, Segmentectomia, Broncoscopia, Mediastinoscopia, Colocação de válvulas endobrônquicas, dentre outros. Além disso, o time do HMT atua na proposta para a linha de cuidados ao paciente. Neste cenário, o paciente é 100% assistido e acompanhado, com agilidade, desde o início da suspeita diagnóstica até o tratamento definitivo da doença.

Novas aquisições

Neste ano, o Hospital Madre Teresa adquiriu a Vídeo – Assisted Mediastinoscopy Lymphadenectomy – Vamla, que permite realizar, por vídeo, o procedimento de Mediastinoscopia. O equipamento possui a captação de imagens em alta resolução, além de permitir a exploração de uma área mais ampla para ação. Ou seja, ele promove a ressecção completa e com qualidade, de uma quantidade maior de linfonodos a serem retirados durante o procedimento e enviados ao patologista.

“A aquisição da Vamla facilitou a execução dos procedimentos que já eram realizados pela equipe, e que agora podem ser realizados com técnicas mais apuradas e ainda mais seguras”, explica o coordenador da Cirurgia Torácica e Endoscópica Respiratória do HMT, Dr. Nilson Amaral.

Conheça mais sobre a Vamla:

1. O que é Vamla?

R. A Vídeo Assisted Mediastinoscopy Lymphadenectomy – Vamla, é um avanço técnico e tecnológico da Mediastinoscopia que oferece vantagens como: vídeo-imagens da cirurgia, maior campo operatório e possibilidades de utilização de instrumental cirúrgico com duas mãos. O uso do equipamento, favorece a obtenção de material biológico em maior quantidade e com melhor qualidade, além de promover mais segurança no procedimento.

• Para que serve a Vamla e a Mediastinoscopia?

R. Ambas são técnicas cirúrgicas minimamente invasivas utilizadas como biópsias para o diagnóstico de doenças mediastinais como, por exemplo: linfomas, sarcoidose, algumas massas mediastinais, dentre outras.

• Em caso de câncer de pulmão para que servem a Mediastinoscopia e a Vamla?

R. As duas são procedimentos (padrão-ouro) no tratamento e, em algumas vezes, também no diagnóstico da doença. As medidas podem evitar cirurgias desnecessárias ou inadequadas na condição do câncer de pulmão.

• Como é feita a Vamla?

R. É uma cirurgia minimamente invasiva, que acontece sob anestesia geral. Geralmente, requer internação de 1 dia e apresenta baixos índices de mortalidade. Durante o procedimento é realizada uma pequena incisão de 2 cm na pele, na região da fúrcula esternal, para introdução do equipamento e daí, prosseguem-se os procedimentos necessários a cada caso.

• O HMT dispõe desse equipamento da Vamla?

R. Sim. Há muitos anos o HMT utiliza a Mediastinoscopia regularmente e agora com a aquisição do equipamento para a Vamla, avança nas linhas de cuidados do câncer de pulmão e das doenças mediastinais. A nova aquisição, acrescenta mais um instrumental de ponta, ao conjunto já existente, de vídeo-broncoscópios completos e criobiópsias do serviço de Cirurgia Torácica e Endoscopia Respiratória.

O Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Madre Teresa foi, recentemente, aprovado para a condução de um importante estudo que avaliará a eficácia de terapia para o tratamento do câncer de pulmão em pacientes em estágio avançado.

De acordo com a coordenadora do Centro, Alessandra Mancuzo, os ensaios clínicos constituem uma grande oportunidade, tanto para a instituição quanto para os pesquisadores e pacientes. “A instituição e os pesquisadores ganham visibilidade por conduzir este tipo de estudo, que exige alto padrão de qualidade nos serviços prestados ao paciente”, explica.

Ainda segundo ela, a partir das pesquisas, o paciente tem a oportunidade de acesso a terapias inovadoras e a procedimentos de alta complexidade, gratuitamente, além de uma assistência vigilante da equipe multiprofissional altamente capacitada.

Importância da pesquisa clinica

As pesquisas clinicas são as formas mais adequadas de reconhecer os benefícios das medicações. Assim, os resultados advindos desses estudos têm sido fatores chave no entendimento da logística de uma determinada doença, na delimitação de novas linhas terapêuticas e também no desenvolvimento de novos recursos voltados aos tratamentos.

“Ficamos imensamente satisfeitos por mais essa aprovação.  A Pesquisa Clínica do Hospital Madre Teresa está em plena atuação desde 2018 e, de lá para cá a unidade só têm crescido e atuado em diversos e relevantes estudos. É gratificante ver de perto os ganhos que esses ensaios clínicos representam para os pacientes. Sem dúvidas, estamos avançando no que há de melhor para o tratamento do câncer de pulmão”, comenta o principal pesquisador do estudo, Dr. Leonardo Brand.

Após a inauguração do novo espaço destinado a Oncologia do Hospital Madre Teresa (HMT), foi a vez das operadoras de saúde conhecerem de perto, toda a estrutura de ponta destinada ao serviço.

Por isso, na última terça-feira, 24 de maio, o HMT recebeu representantes de diversas operadoras para um café especial e uma palestra específica sobre a especialidade, corpo clínico e logística.

 “Sem dúvidas, esse momento foi fundamental para que as operadoras pudessem conhecer e entender um pouco mais sobre esse trabalho e seus bastidores. O momento propiciou uma grande troca de informações. Estamos no caminho certo”, explicou o médico oncologista e coordenador da equipe, Dr. Daniel de Castro Monteiro.

Além dos representantes, estavam presentes para o momento a diretoria do Hospital Madre Teresa, médicos do corpo clínico e colaboradores de diversos setores.

Sobre a Oncologia

O novo espaço da Oncologia dispõe de infraestrutura de ponta e contará com a expertise de médicos oncologistas e hematologistas que atenderão a todos os tipos de câncer. A equipe será responsável por realizar procedimentos como: Quimioterapia, Hormonioterapia, Terapia Alvo e Imunoterapia, dentre outros.

“Ter um espaço voltado a Oncologia dentro do Hospital é fundamental para a manutenção da qualidade da linha de cuidados voltada ao paciente”, completa o coordenador.

Panorama

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil deve registrar entre 2020 a 2022, cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano. A estimativa mostra que o câncer de pele não melanoma deve permanecer como o mais incidente, sendo 177 mil novos casos por ano. Em seguida, observa-se o câncer de mama próstata, com 66 mil casos cada; o de cólon e reto, com 41 mil casos; o de traqueia, brônquio e pulmão, com 30 mil casos e, estômago, com 21 mil.

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Exclusiva em MG, a técnica minimamente invasiva utiliza equipamento alemão e apresenta resultados mais precisos

Sempre evoluindo, o Hospital Madre Teresa é primeiro hospital em Minas Gerais a adquirir o equipamento Erbecryo, utilizado para a realização da criobiópsia. A técnica permite a obtenção de tecido pulmonar para o diagnóstico e tratamento de doenças broncopulmonares, incluindo câncer de pulmão, a partir do uso de alta tecnologia aliada a baixas temperaturas. A criobiópsia se destaca pela dimensão e qualidade do tecido adquirido por meio de procedimento minimamente invasivo, com recuperação mais rápida, menores riscos de sangramento e alta hospitalar em um curto espaço de tempo se comparado às técnicas tradicionais.

A técnica é realizada na Europa há mais de 30 anos e ao longo deste tempo vem sendo aperfeiçoada, tendo chegado ao Brasil recentemente. No Brasil, a criobiópsia é aplicada em hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e em Minas.

Confira a entrevista com o coordenador do Serviço de Cirurgia Torácica e Endoscopia Respiratória do Hospital Madre Teresa, Dr. Nilson Figueiredo Amaral, que visitou a empresa Erbe, na cidade de Tübingen, na Alemanha, onde o equipamento Erbecryo é desenvolvido.

O QUE É A CRIOBIÓPSIA PULMONAR?

NA – É uma das técnicas em evolução na endoscopia respiratória atuando como exame, viabilizando a coleta de fragmentos dos brônquios ou pulmão com maior dimensão e melhor qualidade da amostra, o que possibilita uma maior precisão do diagnóstico de doenças broncopulmonares. A técnica pode ser adotada ainda como forma de tratamento para as desobstruções traqueobrônquicas por tumores ou corpos estranhos. Tudo isso de forma menos invasiva por ser endoscópica.

QUAL É A INDICAÇÃO PARA A CRIOBIÓPSIA E QUAIS PACIENTES PODEM SER BENEFICIADOS PELA TÉCNICA?

NA – A técnica pode ser utilizada em algumas situações clínicas como em biópsias pulmonares para diagnóstico de doenças difusas tais como fibroses intersticiais, micronódulos difusos e algumas formas de câncer no pulmão; para obtenção de material para estudo de tumores pulmonares e outras situações especificas, como transplante de pulmão.

Por ser uma técnica endoscópica, portanto, menos invasiva e com oferta de um bom material para diagnóstico, esta é uma alternativa para o pacientes que poderiam ter o quadro agravado diante de uma biópsia cirúrgica convencional. Outra situação seria para pacientes internados em UTI sob regime de ventilação mecânica decorrente de doenças pulmonares que necessitam de esclarecimento diagnóstico com amostras de tecidos. Já como forma de tratamento, este pode ser um importante recurso para a desobstrução da árvore traqueobrônquica por tumores ou corpos estranhos.

COMO É FEITA A CRIOBIÓPSIA?

NA – Este é um procedimento realizado em bloco cirúrgico ou endoscopia, com o paciente submetido a anestesia geral e com duração média de duas horas e meia. Utiliza-se o fibrobroncoscópio adequado e/ou a broncoscopia rígida e uma sonda de crio especifica como pinça. Dependendo do caso clínico e das condições do paciente, a internação poderá ser feita em de hospital-dia (inferior a 24 horas) ou internação por um dia. Em algumas situações, pode haver indicação para suporte de UTI.

OS RESULTADOS SÃO CONCLUSIVOS?

NA – Algumas doenças oferecem diagnóstico histológico específico por possuírem células exclusivas que podem ser encontradas no microscópio, como câncer, fungos, bactérias. Outras doenças não apresentam células ou tecidos exclusivos e, portanto, para conclusão diagnóstica dependem de uma análise clínica com exames laboratoriais e de imagem.

A criobiópsia é uma técnica que oferece material para estudo histopatológico direcionado por imagens com maior quantidade e melhor qualidade de tecido pulmonar e por isso é considerada eficiente uma vez que os resultados dependem destes fatores. Já como forma de tratamento, os resultados são imediatos.

COMO O SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA DO HMT TEVE ACESSO AO PROCEDIMENTO? COMO FOI A VISITA À FÁBRICA DA ERBE?

NA – O coordenador do Serviço de Pneumologia do HMT, Dr. Frederico Tadeu, nos impulsionou e alertou para a importância de realizarmos esse procedimento. Então, por meio da gentil intermediação da Fujitech em Belo Horizonte e da hospitalidade dos diretores da Erbe, tive a oportunidade ir à Tübingen (Alemanha) e conhecer todo o processo de construção do equipamento, que possui qualitat mit predikat (alto padrão). Além disso, realizei um treinamento in loco.

COMO O SENHOR AVALIA OS INVESTIMENTOS TÉCNICOS DA EQUIPE DE CIRURGIA TORÁCICA E ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA DO HMT?

NA – O Hospital Madre Teresa já está bem posicionado em nível de excelência, consolidado como um dos principais hospitais de Belo Horizonte e com reconhecimento nacional e internacional em várias especialidades. O Serviço de Cirurgia Torácica e Endoscopia Respiratória, assim como a Pneumologia, seguem esse padrão de qualidade e reconhecimento com as práticas mais avançadas e participação cientificas em todos os níveis. Agora, a equipe investe fortemente nos avanços da endoscopia respiratória como vimos acontecer recentemente com a colocação das válvulas endobronquicas para enfisema pulmonar e com a criobroncoscopia, além dos diversos programa

No dia 19 de maio os médicos da cirurgia torácica Dr. Leonardo Brand e Dr. André de Val Barreto, juntamente com os oncologistas Dra. Helena Cuba e Dr. Luiz Flávio Coutinho, todos do Hospital Madre Teresa, debateram sobre as atualizações do Câncer de Pulmão em importante evento promovido pelos médicos da Oncologia Torácica da instituição.

O encontro contou com a presença de especialistas de várias outras especialidades ligadas ao cuidado multidisciplinar ao paciente.

“O evento foi um sucesso. Nele foi possível discutir os principais e mais novos estudos clínicos ligados ao câncer de pulmão, bem como as condutas e novidades no tratamento que utilizam a imunoterapia e drogas alvo, principalmente em pacientes em fase inicial da doença”, explica o cirurgião torácico, Dr. Leonardo Brand.

No dia 17 de maio os médicos Dr. Bruno Naves, coordenador do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Madre Teresa (HMT) juntamente com o Dr. Carlos Eduardo Miranda, Eletrofisiologista e preceptor da residência em Cardiologia do HMT, foram convidados pela Bayer para discursar no evento: Anticoagulação na Prática Clínica: Direito ao X da Questão.

No encontro, os médicos discutiram sobre as atuais diretrizes para tratamentos que fazem o uso de anticoagulantes em casos de Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar. Os especialistas também realizaram uma profunda discussão sobre Fibrilação Atrial, que destacou a importância da anticoagulação adequada para cada paciente, bem como as doses ministradas.

“Hoje, já existem medicações anticoagulantes que permitem um tratamento seguro e eficaz, que evitam complicações e recorrências de eventos aos pacientes. Além disso, a interação entre as especialidades da cardiologia e angiologia faz toda a diferença no cuidado seguro. ”, explicam os médicos.

O que é Trombose Venosa Profunda?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) a trombose atinge, por ano, 180 mil pessoas no Brasil. Trata-se da formação de um trombo (coágulo) dentro de uma veia que dificulta ou impede a passagem do sangue que está retornando ao coração naquele segmento.  Ela pode acontecer em qualquer veia do corpo mas, normalmente, de 85 a 95% vezes acometem os membros inferiores como: veias da perna, da coxa ou até mesmo na região do quadril, sendo mais grave quanto mais alta ela for. 

O que é Fibrilação Atrial?

A chamada fibrilação atrial é um tipo de arritmia caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do átrio, que pode atinge de 2 a 4% da população mundial, sendo mais comum em pessoas idosas. O tratamento consiste na anticoagulação para os pacientes elegíveis, no tratamento dos fatores de risco e na manutenção do ritmo normal, que pode ocorrer através do uso de medicamentos ou através da ablação por cateter. O procedimento minimamente invasivo, realizado no Madre Teresa, tem por objetivo isolar os focos elétricos que geram a arritmia.

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Os médicos da equipe de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Madre Teresa (HMT) realizaram, pela primeira vez em Minas Gerais, um transplante (aloenxerto) de Mecanismo Extensor – estrutura formada pelo tendão quadriciptal, patela e tendão patelar, responsáveis pelo movimento que possibilita flexionar e estender o joelho. O procedimento foi realizado em um paciente de 40 anos que, após sofrer uma queda e ser submetido a várias cirurgias, perdeu a capacidade total de movimento dessa articulação.

O procedimento foi possível devido a vasta experiência e pioneirismo da equipe e pelo fato do HMT ser uma das poucas instituições do estado a realizar transplantes advindos do banco de tecidos. A partir dele, é possível obter partes do aparelho músculo esquelético, fundamentais para a reconstrução de lesões complexas e graves, como foi neste caso. Os primeiros procedimentos foram realizados em 2016 e, desde então, aqueles mais complexos e que demandam maior cuidado têm sido realizados.

De acordo com os ortopedistas e especialistas em joelho, Dr. Luiz Fernando Soares e o Dr. Eduardo Frois que realizaram a técnica inédita em Minas, o pós-operatório foi favorável. “Geralmente, esse tipo de aloenxerto, é utilizado em lesões complexas, seja no joelho ou qualquer outro local que necessite. No caso do nosso paciente, que é mais jovem e perdeu o movimento advindo de um trauma, o transplante irá representar uma melhor qualidade de vida”, explicam.

Ortopedia e Traumatologia do HMT

Coordenada pelo Dr. Wilel de Almeida Benevides, a Ortopedia e Traumatologia do Hospital Madre Teresa é referência em Minas Gerais, com relevante expressão na área de artroscopia das diversas articulações e com vasta experiência em artroplastias em todo o estado. O serviço possui especialistas em todas as áreas de atuação da Ortopedia. Recentemente, a especialidade reafirmou o pioneirismo ao adquirir o primeiro robô Mako do Brasil, indicado para cirurgias de joelho e quadril. Já foram cerca de 150 cirurgias ortopédicas robóticas realizadas com sucesso em apenas seis meses.

Visite: ortopediahmt.com.br | saudedojoelho.com.br

Aconteceu nos dias 07 e 08 de abril, em São Paulo, o Structural Summit promovido pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI). No evento foram discutidas as doenças estruturais do coração, bem como os procedimentos indicados para o tratamento como o implante de prótese valvar aórtica (TAVI).

Estavam presentes convidados internacionais e nacionais, dentre eles o coordenador da Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Madre Teresa (HMT), Dr. Marcos Marino e o Dr. Cássio Nogueira, também do HMT. Dentre os palestrantes internacionais, estava um dos cardiologistas intervencionistas mais reconhecidos no mundo, o Dr. Eberhard Grube, médico responsável por desenvolver toda técnica da TAVI e pela realização da primeira em Minas Gerais junto a equipe do HMT, há 11 anos atrás.

Segundo o coordenador, Dr. Marcos Marino, a participação em eventos como esse corroboram para o crescimento e aprimoramento dos processos. “O networking com profissionais altamente capacitados é fundamental para o desenvolvimento não somente da equipe, mas de todo o serviço que já é referência no assunto”, comenta o coordenador.

O que é TAVI?

A TAVI é um procedimento minimamente invasivo realizado através de um cateter que permite a substituição da valva aórtica doente, regulando a passagem do sangue do coração.